Rolex sai da Fórmula 1 e traz ao seu lugar o grupo LVHM
- Monique Mavillyn
- 8 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Depois de 11 anos marcando presença como um dos principais patrocinadores da Fórmula 1, a ROLEX encerra sua parceria com a categoria. Para muitos, essa notícia pode parecer surpreendente, já que a marca suíça foi peça-chave na construção da imagem da F1 como um esporte de prestígio, ligado ao luxo e à inovação. Mas, em 2025, o lugar da Rolex será ocupado por ninguém menos que o conglomerado LVMH – o maior grupo de luxo do mundo, com um portfólio que inclui mais de 75 marcas icônicas, como Louis Vuitton, Fendi, Guerlain, além das renomadas fabricantes de relógios TAG Heuer e Hublot.

Por que não abrir mão de uma para ter um grupo com várias marcas de luxo? 🤔
A resposta está na estratégia. A Fórmula 1 não está apenas substituindo um patrocinador de luxo por outro. Com a LVMH, a categoria tem agora a chance de acessar um espectro muito mais amplo de marcas, ampliando sua presença tanto dentro quanto fora das pistas. O potencial de ativação de diferentes marcas do grupo em eventos, parcerias e, claro, na vestimenta e acessórios dos próprios pilotos, abre um novo leque de possibilidades de visibilidade e conexão.
A mudança de patrocinador é estratégica para ambas as partes:
🌟 Para a LVMH, associar-se à Fórmula 1 é uma oportunidade de ouro. O esporte combina o elitismo inerente às suas marcas, com um apelo crescente entre novos públicos. A F1 não é mais apenas para aficionados por velocidade, ela se tornou um espetáculo global que atrai estilos de vida diversos, e o grupo pode explorar essa pluralidade. A presença da LVMH também sugere uma maior ativação de moda e lifestyle, usando a visibilidade dos pilotos ao seu favor.
⭐ Para a Fórmula 1, manter uma marca de prestígio como Rolex sempre foi um ponto forte. Mas, com a LVMH, a categoria vai além da exclusividade para abraçar uma nova fase: mais plural, diversificada e conectada a uma gama de marcas de alto padrão, sem abrir mão do elitismo que sempre definiu o esporte. A F1, cada vez mais popular entre jovens, agora também vê um cenário onde o luxo não se limita aos relógios, mas pode estar presente nos acessórios, perfumes, nas vestimentas e até nas experiências de hospitalidade nos autódromos.

Percebo que é uma tentativa da Fórmula 1 em continuar mantendo esse status de elite ao se alinhar com marcas que valorizam história, artesanato e inovação, sem perder sua relação com o público que tem chegado na categoria, os quais apresentam um estilo de vida e comportamento de consumo atrativo para sua repercussão.
Já vimos que a moda e o motorsport tem fortalecido suas relações, e na Fórmula 1, o paddock tem se tornado uma passarela para quem transita por ele, seja para os pilotos, executivos ou celebridades que agora o frequentam. Grandes marcas de moda já reconhecem o potencial do esporte para definir tendências e criar visibilidade global. A entrada da LVMH apenas reforça essa aliança e abre portas para novas colaborações no futuro.
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